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Left 4 Dead | Review

14 de out. de 2011

Left4DeadHunterSmoker
Preparem-se para um Apocalipse Zumbi visto de um modo totalmente diferente e inovador. Left 4 Dead traz aos consoles e PC’s uma versão nova e divertida de um FPS (First Person Shooter) no meio de uma Infecção Zumbi. O game se trata de quatro pessoas lutando para sobreviver a uma doença de origem desconhecida que parece ser um tipo de mutação do vírus da Raiva, tornando as pessoas inconscientes, selvagens e animalescas.


À medida que o vírus começa a mudar, os zumbis mudam com ele. Você não vai ver somente um monte de zumbis molengas cambaleando pelo cenário, mas sim variações poderosas do vírus chamadas de Infectados Especiais, como Hunters, zumbis que pulam em você e te imobilizam no chão, Smokers, infectados com línguas gigantescas usadas para estrangular o jogador e arrastá-lo para longe dos amigos, Tanks, zumbis gigantescos e musculosos que esmagam tudo em seu caminho, e muito mais. Se qualquer Infectado Especial te pegar, tenha certeza de que há algum colega de equipe próximo a você, para poder te ajudar quando isso acontecer. Também cheque se tem um kit de Primeiros-Socorros em mãos, pois você vai precisar! Zumbi visto de um modo totalmente diferente e inovador. Left 4 Dead traz aos consoles e PC’s uma versão nova e divertida de um FPS (First Person Shooter) no meio de uma Infecção Zumbi. O game se trata de quatro pessoas lutando para sobreviver a uma doença de origem desconhecida que parece ser um tipo de mutação do vírus da Raiva, tornando as pessoas inconscientes, selvagens e animalescas. Com uma atmosfera sinistra e sombria, o game eleva a tensão dos jogadores enquanto estes andam por ruas desertas, hospitais bagunçados, aeroportos devastados e apartamentos revirados de ponta-cabeça. A trilha sonora também ajuda no clima macabro, com trilhas compostas principalmente de piano e um coro sinistro, mas com uma mistura de música Techno quando você completa uma fase. Os gráficos também arrebentam.

O game, sem DLC (Downloadable Content), vem com quatro campanhas pelas quais o jogador pode jogar: No Mercy (Sem Misericórdia), Death Toll (Taxa de Mortalidade), Dead Air (Ar Morto) e Blood Harvest (Colheita de Sangue). Todas as campanhas tentam “imitar” um filme de terror no qual o jogador interpreta um dos personagens. Em outras palavras, o jogador é um ator e o game é um filme. Antes do começo de cada campanha, na tela de “carregando”, você vai ver um pôster no estilo de pôsteres de filme, com o nome da campanha e uma frase típica de filme logo abaixo. Acima das letras, há os quatro Sobreviventes.
O jogador pode jogar com os seguintes personagens: Louis, um home
m normal, que trabalha com escritórios e coisas do tipo, geralmente positivo em relação à situação (dizendo que vão sobreviver, que vão sair dessa, etc); Francis, um motoqueiro briguento que odeia quase tudo; Zoey, uma garota que gosta de filmes de terror e horror, e Bill, um velho veterano de guerra. O legal do game é que você não se sente como “A ÚNICA ESPERANÇA DO MUNDO”, “O HERÓI QUE VAI NOS SALVAR”, “O CARA QUE ESTÁ COM TODO O PESO NOS OMBROS”, etc. O game te faz sentir como uma pessoa normal (porém muito irada :D) tentando sobreviver a um Apocalipse Zumbi. Um cidadão comum, pego de surpresa pelo caos.

Algo que também é bacana é que quando você entra numa Safehouse (local onde termina uma fase de uma campanha onde você pode pegar munições, armas melhores e kits de Primeiros-Socorros, e eventualmente bombas e molotovs), você pode ver várias mensagens de outros sobreviventes escritas na parede, o que significa que há muito mais gente viva, acabando mais uma vez com aquela sensação de “Se eu errar, o mundo tá ferrado”.
E tem mais coisas legais ainda: há muitos, MUITOS diálogos no game. Cada personagem tem um número enorme de falas (gerais, como quando você cura um amigo com um kit ou específicas para uma campanha), o que significa que você raramente vai ouvir a mesma coisa que ouviu da primeira vez quando jogar novamente.
A única coisa que desapontou bastante foi a Inteligência Artificial dos seus colegas de equipe quando você joga no Single-Player. Por exemplo, eles raramente mudam de arma, e costumam gastar munições de armas principais (como o rifle de assalto M16 e a sniper) com hordas de infectados comuns, e quando um Tank aparece, eles não têm mais munições para a tal arma principal. Eles também podem pegar várias bombas e molotovs, mas nunca irão usá-las. Outra coisa chata é que você não pode entregar munições para um amigo que tenha a mesma arma que você e esteja sem balas. Ou seja, você tem de sobra e seu amigo quase não tem, mas você não pode entregar um pouco para ele.
Outro ponto ruim é que eles não trabalham muito os personagens. Você começa o game sem saber como eles são, ou quem são, ou como eram antes do Apocalipse Zumbi. Você vai descobrindo as personalidades dos personagens durante o game por suas falas, porém você só descobre a história deles (o background) se acessar o site do Left 4 Dead. Então, eles poderiam ter explorado muito mais esse conceito. A IA do time também é bem ruinzinha, como eu já disse antes, então muitas vezes um Smoker te pega no final da fase e os seus parceiros te deixam morrer.
Eles também podiam ter adicionado um elo entre as campanhas, porque infelizmente elas não têm ligação uma com a outra. Eles começam em um local e você não sabe de onde eles vieram, ou como chegaram ali, eles simplesmente aparecem ali. Isso é uma coisa que foi consertada em Left 4 Dead 2, assim como o problema com o background dos personagens, mas infelizmente o problema da IA do time continua lá, ainda que menos abundante.

Fora esses pormenores, Left 4 Dead é um excelente jogo e eu recomendo a todos que gostem de arregaçar zumbis com armas iradas. Então chegamos à conclusão:
PRÓS: Ótimos gráficos, gameplay simples e divertido, atmosfera sinistra, ótima trilha sonora, grande variação de falas e zumbis, DIVERSÃO EXPLÍCITA.
CONTRAS: Inteligência Artificial do aliado fraca, não pode entregar munições a um amigo, não tem exatamente uma história.

NOTA: 8,0 – EXCELENTE, MAS PODERIA TER SIDO EXPLORADO UM POUQUINHO MAIS =)

Halo 4 | Preview

7 de out. de 2011

[TSC]Shadow


Halo 4 é o sétimo da Franquia de Halo e pretende ser o primeiro de uma nova trilogia da série de games Halo. Considerando que o Halo anterior era produzido pela Bungie Halo 4 e desinvolvido por 343 Industries. O jogo continua no Fim do Halo 3, marca o retorno de Master Chief como o protagonista principal. Cortana também aparece no jogo. O site oficial foi lançado logo após a conferência da E3, e afirma: "Situado na sequência de Halo 3, - Retorna para confrontar o seu próprio destino e enfrentar um antigo mal que ameaça o destino de todo o universo. Halo 4 marca o início de uma nova trilogia que começa com seu lançamento em 2012."


IMAGENS







TRAILER




V8 GAMES

Harry Potter and The Deathly Hallows: Part 1 - Review

[TSC]Shadow

REVIEW ESCRITA E ENVIADA POR: IZADHORA COLOMBI

Quando se fala num novo game da série Harry Potter, você pensa que é uma coisa deslumbrante, que vale a pena, um jogo que você pode passar horas e horas jogando num mundo aberto, ou então se divertindo em fases diferentes e no estilo típico de plataforma. Acontece que Harry Potter and The Deathly Hallows: Part 1 não é nada disso. Apesar de ter ótimos gráficos, o novo game da série se resume a batalhas e fases curtas, com um sistema semelhante ao de Gears Of War. Qual o grande problema? Tentaram transformar Harry Potter num TPS (Third Person Shooter), o que obviamente NÃO daria certo para a série, sendo que Harry Potter não se trata somente de bruxos lançando feitiços um no outro numa vasta planície sem locais para se esconder dos ataques inimigos, e foi exatamente nisso que a EA Bright Light transformou Harry Potter.


Ao contrário do filme, o game não é nada fiel ao livro. Para começar, os produtores se concentraram muito no Kinect do X360, e acabaram abandonando e se esquecendo do amplo sistema de mundo aberto de HP And The Order Of The Phoenix e HP And The Half-Blood Prince, 5º e 6º games da franquia. Também deixaram de lado o clássico sistema de colecionar objetos espalhados pelas fases e pular pelas plataformas, muito usado nos quatro primeiros games da série, apesar de HP And The Goblet Of Fire não utilizar tanto as plataformas como os três anteriores. O game agora se baseia em um sistema estranho de batalha e fases bem curtas. Ou seja, os gamers do PS3 e do X360 SEM o Kinect não ficaram muito felizes com o resultado (apesar de os gamers que possuem o Kinect também não gostarem muito de HP 7 Part 1).



Antigamente, a história de mudar bastante a história do filme era mais aceitável (como por exemplo os jogos de Dreamcast, Nintendo 64, Playstation 1 e até certa época, Playstation 2), pelo fato de os recursos serem mais simples e os jogos, mais direcionados a crianças do que adultos. Hoje em dia, os gráficos e a jogabilidade foram aperfeiçoadas muito mais, e ambos estão bem mais complexos e perfeitos do que eram antes, com games direcionados a todas as idades diferentes. Se alguém lhe perguntava como jogar, era “X pula, quadrado ataca e triângulo atira.”, e agora é “Este pula, este cumprimenta, este xinga, este entra no carro, este muda de arma, este atira, este dá socos, este dá pontapés, este joga o ganchinho, este joga granada...” e vários outros botões que não dá nem pra citar aqui ou não ia nem caber o review inteiro. Já hoje em dia, mudar completamente a história do filme e ter a jogabilidade muito limitada já não são mais características tão bem-vindas nos games, e esse é o grande problema em HP 7 Part 1. São pouquíssimos botões, e uma história quase totalmente infiel tanto ao livro quanto ao filme. Mas você deve estar pensando: “Mas e daí se tem poucos botões, fica mais fácil para crianças e novatos em games jogarem.” Mas aí está mais um problema: apesar de a jogabilidade ser fácil e simples, a dificuldade do próprio jogo acaba tornando aos novatos e crianças um jogo muito mais difícil do que deveria ser.
Outro problema muito irritante é o fato de Diabretes da Cornualha serem mais resistentes do que Comensais da Morte, os seguidores do próprio Lord Voldemort. Você lança apenas alguns feitiços nos Comensais da Morte e pronto, eles já estão derrotados. Já com os Diabretes, você acaba lançando mais de cinco feitiços contra cada um, e ainda precisa de uma poção especial (e limitada) para atingi-los. E além disso, eles ficam te atacando e lançando umas coisinhas, que não dá pra saber o que são exatamente, parecem uma espécie de
tirinnhos de cuspe, contra você. Ou seja, você não pode chegar perto deles e tem que ficar correndo pelo aposento procurando mais poção enquanto vai perdendo vida.


Mais uma falha no game é a animação. Apesar de os gráficos serem de cair o queixo, as bocas dos personagens se mexem aleatoriamente à medida que eles falam (Por exemplo, se disserem “Harry, cuidado!” as bocas deles vão se mexer de um modo com que pareça que estejam dizendo “Aouilagordeicraou!”. Isso mesmo, sem pausas.), e isso acaba sendo interessante, já que em HP 4, HP 5 e HP 6 as bocas dos personagens se mexiam sincronizadas com as vozes. E os feitiços também desapontaram a galera.


Apesar de surtirem efeitos diferentes nos inimigos, os feitiços são exatamente iguais a não ser pelas cores variadas, o que não se via nos games anteriores, nem mesmo nos três primeiros e mais simples games da série. Os feitiços eram diferentes um do outro, cada qual com uma aparência e uma cor única. Você saberia distinguir o Expelliarmus do Rictusempra só de olhar. Agora, toda vez que lança um feitiço, tem de ver a cor dele para ter certeza de que está lançando aquele mesmo que você queria lançar. Isso sem contar que basicamente, o único feitiço útil no jogo inteiro acaba sendo o “Estupefaça”, o que significa que algo que você vai ouvir MUITO enquanto joga o game é: “Stupefy!...........Stupefy!.............Stupefy!.......Stupefy!”.....


Já as fases: curtas e fora da história. Ou pelo menos aquelas que você faz para poder liberar a frase principal (que por acaso também muda a história) em que você está. Por exemplo, (SPOILERS A PARTIR DESTE PONTO) há uma fase onde você entra na casa de Sirius Black. Quando você acaba com a infestação de Diabretes (o que não acontece na história original, mas é considerado passável por conta da falta de ação na cena, apesar de uma ideia considerável ser a de algo do tipo “procure por Monstro na casa”, ou algum ponto de save num quarto da casa [como o sistema de save de Red Dead Redemption] com coisas para fazer, do tipo ver o que você já liberou nos extras, ao invés de ter que ir ao menu principal só para visualizar um card [por exemplo] que você liberou) e encontra Monstro, você libera três fases nas quais você deve salvar bruxos nascidos trouxas para poder liberar a fase principal onde você deve se infiltrar no Ministério da Magia. Uma delas é em uma Usina Nuclear (de onde os produtores tiraram isso, ninguém sabe), por exemplo. O lugar está infestado de Comensais da Morte e você tem de salvar vários nascidos trouxas para ajudá-los a fugir de Voldemort. O problema é que de repente os Comensais passaram de “um pouco ameaçadores” para “desafiadores”, e agora é um pouco mais difícil derrotá-los. (FIM DE SPOILERS)


Tudo bem, na primeira parte do sétimo filme da série Harry Potter, não há tanta ação quanto na segunda, que se trata quase inteiramente da Batalha de Hogwarts, mas ainda sim os produtores não precisavam relaxar tanto e se concentrar totalmente em gráficos e batalhas.
Só podemos esperar que eles melhorem o game da segunda parte do filme, mesmo que esta seja principalmente sobre a Batalha de Hogwarts. O que é uma pena, pois toda essa preocupação sobre batalhas que os produtores tiveram com o game da primeira parte poderia ser usada de um modo muito melhor no game da segunda parte. Muita gente esperava um game impactante, e ainda melhor do que HP 5 e HP 6, talvez esperássemos o melhor game da série Harry Potter já lançado, mas não foi isso que ganhamos.
Calma, não estamos dizendo que não deveria ter ação e batalha na primeira parte, afinal eles estão sim presentes no livro e no filme. O que queremos dizer é que não precisavam ter concentrado o game MUITO MAIS nas partes do filme onde HÁ batalha, e sim TANTO nas batalhas QUANTO nas fases calmas e normais, como em HP And The Order Of The Phoenix. Só isso.
O que nós, e muita gente deve ter concluído é que Harry Potter And The Deathly Hallows: Part 1 não vale a pena, foi desapontador e com certeza poderia ter sido BEM melhor.

PRÓS: Gráficos excelentes, ótimos talentos de voz.
CONTRAS: Infiel ao filme/livro, fases curtas, muita batalha, feitiços iguais, jogabilidade muito simples, animação de boca estranha.



NOTA: 2,0 – Poderia ter sido bem melhor... :(




Izadhora Deutsch de A. Colombi



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